Supremacy: Industry Icons - Made In Brazil

Olá. Esse editorial pra mim, que adoro e gostei da oportunidade de ter trabalhado, representa muito bem o Brasil e os brasileiros em geral, já começando pela sua simplicidade e as características que o compõe, como a felicidade estampada da Alek que se relaciona com a alegria/simpatia/hospitalidade do povo, até acentuada em poemas/frases regionais famosas internacionalmente conhecidas como "Samba da Bênção" de Vinicius de Moraes. Outra referência é observada no lado musical da imagem, refletindo com a pluralidade musical nacional, tão bem observada, por exemplo, no abertura dos jogos olímpicos do rio semana passada. Esse conjunto pode vir a simbolizar até festas tradicionalmente enraizadas como o carnaval, são joão, que fazem parte da nossa identidade como nativos desse, como diz Jorge Ben Jor, país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza.

Ihot'ok! Nesse desafio estou de volta para surpreender as juradas. Quero que saibam que tento ao máximo fugir do óbvio e ser previsível como as outras e espero que estejam apreciando.

Os indígenas são um povo muito antigo no nosso país que estão por aqui há muito, muito tempo antes mesmo da chegada dos colonizadores. Apesar disso, há diferenças entre as tribos e hoje escolhi representar uma comunidade pouco conhecida mas que sofreu muito nas mãos de fazendeiros e ainda sofre nas periferias de Manaus: os Maués ou Satere-Mawé.

Os Maués possuem seus próprios costumes e sua cultura tem raízes pré colombianas. Habitavam principalmente o Amazonas e o Pará nas proximidades do Rio Amazonas e Rio Tapajós, e assim como toda tribo indígena, se pintavam e tinham seus costumes e lendas, principalmente lendas sobre o surgimento do rio.

Na foto, escolhi representar uma maquiagem tipicamente indígena, porém ao contrário dos padrões Maué de preto e vermelho, tons azuis tomam lugar simbolizando a Lenda da Primeira Água e ao azul de nossa bandeira que simboliza a nossa riqueza hidrográfica.

"Assim surgiu o rio Amazonas, cujo volume de água é superior ao de todos os outros rios do mundo e, é um sistema sinuoso de canais, na maior parte de seu curso através da floresta. Aí vive o Sucuri-Tenon que, de tanto dar voltas, terminou virando cobra. "

A veneração aos santos no catolicismo popular brasileiro.

O Brasil é o país com o maior numero de católicos, cerca de 126.7 milhões. Na idade média, as imagens religiosas desempenharam um papel muito relevante no processo de propagação do cristianismo. Elas tinham uma função pedagógica, visto que naquela época poucas pessoas tinham acesso à bíblia. No período do catolicismo medieval, a devoção aos santos se tornou mais forte: o cristianismo passou a difundi-los, como heróis poderosos antes, e principalmente, depois da morte. Essa religiosidade adquiriu uma importância muito grande para o povo, não isenta de exageros, devido ao fato da imposição do cristianismo e, juntamente a isso, de muitas devoções. Angela Lindvall representa uma santa padroeira.

Primeiramente fora Temer.

No desafio de hoje, pensei em representar a diversidade étnica e o intercâmbio cultural que ocorreu, e ainda ocorre, no Brasil.

A foto aborda o tema proposto de maneira bem direta, mostrando Edie experimentando acessórios e vestimentas típicas de tribos Tailandesas.

Hi! Hoje trago a vocês as verdadeiras Musas do nosso Brasil, as Vedetes. Nas décadas de 1940 e 50, tempos boêmios do Rio de Janeiro, existia um lugar que reunia grande parte da sociedade da época. A Praça Tiradentes se fez famosa por abrigar o encantador Teatro de Revista e seus importantes espetáculos, boa parte deles, comandados pelo produtor e autor Walter Pinto. Vedete é como eram chamadas as atrizes que se sobressaiam nas apresentações do Teatro de Revista, e que muitas vezes, era o grande atrativo destas. Estamos falando de uma época em que não existia televisão, portanto o grande passatempo e diversão das pessoas era ir ao teatro. Mas as peças daquela época eram um pouco diferentes das de hoje pois seguiam teor e senso crítico por se espelharem nos costumes e tradições do povo. O termo foi  incorporado no Brasil como sinônimo de grande atração, mas seu significado está ligado às grandes estrelas do período áureo do teatro de revista. Em meio a corpetes brilhantes, plumas e paetês e pernas de fora, elas desciam as escadas sem olhar para o chão, com segurança e sensualidade, com olhares de flerte com a platéia, cenas que exercem fascínio e histórias até hoje. Suas vidas se misturam as músicas e cultura de uma época muito rica. Algumas das vedetes mais conhecidas são Carmen Miranda (a mais famosa entre todas) Elvira Pagã, Marly Marley entre outras. Muitas mulheres que atuaram como vedetes eram, também, vistas como prostitutas, mas encaravam o preconceito da melhor forma possível. Inclusive, a minissérie que retratou a história da saudosa Dercy Gonçalves, relata muito essa passagem, de que o uso de um batom mais forte significava, para os mais conservadores, uma mulher de caráter duvidoso.