Hello My Name Is Intern

CUT TO: Leigh cuidava de três pacientes chamados Charlie, Kelly e um homem cujo nome ninguém no hospital parecia saber, suas atividades diárias eram bem diferentes e cada paciente tinha um preferência. Charlie era o mais novo, portanto o mais agitado e adorava brincadeiras, gostava de chamar a atenção dos outros pacientes e passear pelo hospital. Kelly era a personalidade dos três, bastante intrusiva e até lúcida, Kelly adorava dançar sozinha e zombar dos outros pacientes, Leigh não sabia ao certo porque ela estava no hospital, seu prontuário apenas dizia que ela se auto internou alegando esquizofrenia e nunca recebeu alta. A relação entre as duas começa a entrar numa espiral crescente de loucura quando Kelly começa a roubar pertences de Leigh devido à inveja das coisas que ela possuía e ela não poderia ter, fazendo com que Leigh se tornasse cada vez mais irritada e perturbada. O último era o homem que não possuía nome, seus hábitos eram bastante calmos, ele gostava apenas de desenhar e pintar e parecia ser o mais atencioso, apesar de não falar muito, Leigh gostava da sua presença e de acompanhá-lo.

CUT TO 2: Depois de toda a loucura de Leigh tentando descobrir, sem sucesso, o motivo pelo qual tudo se repetia dentro do hospital, vemos próximo ao fim do filme, Leigh entrando em paranóia e desesperada por respostas, ela começa a gritar dentro do hospital, correndo pelos corredores e exteriorizando a sua angústia, até que ela nota que o hospital está aparentemente vazio e começa a procurar por todos, chegando finalmente no lounge onde todos aparentam estar não perturbados e fazendo seus afazeres mesmo ela tendo gritado minutos antes. Ao se aproximar lentamente das pessoas, ela começa a ver seu próprio rosto em todas elas, um a um, todos os funcionários e pacientes tem seu rosto em suas faces, deixando Leigh cada vez mais surtada e implorando sempre por respostas. Confusa e consumida pela loucura, Leigh se joga no chão e entra em desespero, chorando, enquanto todos continuam suas vidas. Nesse momento, Kelly (que ainda possui seu rosto), direciona-se até Leigh e entrega-lhe um coelho de pelúcia, Leigh fica confusa encarando aquele coelho até que seus olhos brilham e temos um fade out.

CUT TO 3: Uma mulher se aproxima de uma criança de aparentemente 5 anos, desenhando em seu quarto de forma silenciosa e exclama: “Tara, largue esse papel e vamos embora!! Tá na hora da consulta, menina, levante!” A mulher, visivelmente, impaciente, levanta a menina sem jeito, atira o mesmo coelho de anteriormente de seu braço para o chão e sai a carregando pelo quarto, a menina geme e se contorce mas não tem forças para lutar, seu cachorro, um Border Collie, a encara confuso e segue as duas porém de forma amistosa. Na saída, ao entrar no carro, a moça acende um cigarro ansiosamente e fala para si mesma: “Isso é tudo culpa sua.” E liga o rádio. A câmera volta pra dentro da casa e mostra o quarto de Tara, vários papéis jogados no chão com o mesmo desenho, três pessoas, um hospital no fundo e um carro. A câmera gira ao redor de seu quarto passeando por um porta-retrato de Tara com um homem uma mulher, o quarto bastante rabiscado, folhas perdidas perto da porta com desenhos iguais porém diferentes do atual e uma carta meio amassada com a sigla NAS em cima, a câmera, em seguida, retorna ao coelho jogado no chão em um close up até que seus olhos brilham novamente e o fade out final.