Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
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- math
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Idade : 27
Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
Ter 09 Ago 2016, 11:07 pm
II - LIFE IMITATES ART
Para esse tema as duplas deverão criar um conceito sobre a arte designada. Entrem em acordo e apresentem algo que nos deixe maravilhadas e inspiradas.
PRAZO: 11/08 (18:00)
JUDGE: 12/08 (21:00)
- math
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Data de inscrição : 09/01/2014
Idade : 27
Re: Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
Ter 09 Ago 2016, 11:07 pm
As duplas:
SUGAR X FOXY - escultura
MIGUEL X DOPE - pintura
CALVIN X ETHAN - cinema
BONA X AVERY - dança
SEPTEMBER X CHANEL - literatura
LOUIS X HOHEY - música
- joão
- Mensagens : 833
Data de inscrição : 17/12/2014
Re: Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
Ter 09 Ago 2016, 11:22 pm
Eu não entendi nada
- Yago
- Mensagens : 2900
Data de inscrição : 15/12/2013
Re: Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
Qua 10 Ago 2016, 12:06 am
joão escreveu:Eu não entendi nada
- miguel
- Mensagens : 5
Data de inscrição : 01/08/2016
Re: Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
Qua 10 Ago 2016, 12:31 am
- September
- Mensagens : 105
Data de inscrição : 08/10/2014
Re: Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
Qui 11 Ago 2016, 4:17 am
Olá, o tema resignado para nossa dupla é a literatura, espero que nosso trabalho esteja condizente e ao nível da competição.
Inspiradas no trabalho de José de Alencar, resolvemos fazer uma releitura contemporânea da icônica Lucíola. A obra, publicada em 1862, é um romance de amor bem ao sabor do romantismo, muito embora uma ou outra manifestação do estilo realista se faça presente. Optamos por fotos com uma atmosfera noventista, as mesmas denotam o começo e o fim, representam celestialmente uma crítica social e moral.
“O amor purifica e dá sempre um novo encanto ao prazer. Há mulheres que amam toda a vida e o seu coração, em vez de gastar-se e envelhecer, remoça como natureza quando volta a primavera.
Tive força para sacrificar-lhes outrora o meu corpo virgem, hoje depois de cinco anos de infâmia, sinto que não teria a coragem de profanar a castidade de minha alma. Não sei o que sou, sei que começo a viver, que ressuscitei agora.”
Em devoção silenciosa, o desconhecido.
Perdida a virgindade física, sua inocência e pureza já quase não existiam e se permaneciam, ela não acreditara em quaisquer que fossem. Maria da Glória foi obrigada a amadurecer precocemente, encontrou na prostituição a saída de todos seus problemas. Renegada, expulsa e sem o autoperdão, passou a viver em tormenta constante, seus atos libidinosos constituíam uma verdadeira autopunição aliada à angustiante sentimento de culpa. Coexistem nela duas pessoas: Maria da Glória, a menina inocente e simples, e Lúcia, a prostituta sedutora e caprichosa. Angela Lindvall busca a virgindade de espirito, a virgindade de coração, busca renunciar qualquer amor sensual. Lúcia, seu outro lado, recuperaria o que perdera ao 14 anos?
- Chanel
- Mensagens : 27
Data de inscrição : 08/07/2016
Re: Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
Qui 11 Ago 2016, 4:25 am
É quando Paulo chega ao Rio de Janeiro e vê pela primeira vez Lúcia. Sem conhecer sua verdadeira vida, apaixona-se à primeira vista, pois enxerga nela uma encantadora menina. Essa impressão desfaz-se na Festa da Glória, onde Sá, representante dos valores e preconceitos da sociedade, a apresenta como uma mulher bonita e não como uma senhora. A partir de então, Paulo começa a visitar Lúcia em sua casa. Em sua segunda visita, Paulo deixa de lado o tratamento cortês que até então fizera a Lúcia, agarra-a e acontece o primeiro contato físico. Esse é o ponto que marca o início da transformação de Lúcia.
Para Lúcia, Paulo é o caminho para chegar à salvação. Na tentativa de se afastar da sociedade e deixar definitivamente a vida de cortesã para trás, muda-se para uma casa mais simples no interior. Nesse momento, não existe mais o amor carnal entre Paulo e Lúcia. Há um amor espiritual – Lúcia chega até a fingir que estava doente para não mais haver contato.
O romance é impregnado da ideia de morte pois Lúcia está continuamente a se queixar de uma doença misteriosa que Paulo não compreende nem aceita, supondo-se tratar-se de refinada desculpa para não se entregar a ele sexualmente. Malgosia retrata a mágoa de uma mulher apaixonada que nem mesmo uma grave doença seria indigna de se dar, não acredita nem admite que uma mulher como ela possa usufruir das alegrias e gozos do amor conjugal, dando ao esposo "o mesmo corpo que tantos outros tiveram". Seria uma profanação do verdadeiro amor. "O amor!… o amor para uma mulher como eu seria a mais terrível punição que Deus poderia infligir-lhe! Mas o verdadeiro amor de alma."
Em Lucíola, o triunfo do amor não foi na linha do final feliz. Lúcia passara por um processo de transformação, ou renascimento, que fará desabrochar a adolescente pura e ingênua que fora um dia, ao mesmo tempo que irá eliminando a cortesã impudica. E a protagonista alcança, portanto, a purificação através do amor espiritual, que não pode ser contaminado e profanado pela mais leve sombra de desejo físico. É a vitória do amor, numa outra perspectiva. É a temática central do romance: o amor como força regeneradora.
- Jeff
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Data de inscrição : 24/12/2013
Idade : 29
Re: Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
Qui 11 Ago 2016, 4:22 pm
Dope & Miguel presents:
THE NAKED TRUTH: AN EXPLOSION OF COLORS
Daria Strokous
Edie Campbell
Para o tema trouxemos duas características consagradas da pintura: a nudez artística e o uso libertino de cores. Queremos que o público ao ver as fotos não só a visualizem mas sim sintam uma verdadeira explosão de regozijo, contemplando-as como se fossem verdadeiras obras de arte. Todos os elementos de ambas as fotos contribuem para isso, desde as poses de verdadeiras musas até as expressões sutis, cada fragmento das fotografias gritam arte. Nota-se que quando falamos de nudez nos distanciamos do erotismo, pois assim como obras clássicas buscamos utilizá-la de forma que venham a enriquecer a estética. E o explosion pode ser visto tanto nas fusões de cores no corpo da Daria ou no cenário de conformidade caótica da Edie. São fotos que mesmo correlatas retratam dualidades, enquanto a Edie se apresenta mais retraída a Daria impõe poder. Representando assim esse tipo de arte que apesar de muda grita poesia.
- Jeff
- Mensagens : 5165
Data de inscrição : 24/12/2013
Idade : 29
Re: Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
Qui 11 Ago 2016, 4:24 pm
Gente, eu e o Miguel escolhemos tudo ontem e tínhamos combinado de postarmos juntos hoje, mas ele me deixou uma mensagem falando que passou mal e foi parar no hospital. Então estou postando logo para não perdemos o prazo.
- Sugarland
- Mensagens : 11
Data de inscrição : 30/07/2016
Re: Supremacy: Industry Icons - Life Imitates Art
Qui 11 Ago 2016, 4:46 pm
SOULS TRAPPED IN TIME
Buscamos através das nossas fotos reproduzir expressões reais, seguindo a escola renascentista, de fragilidade e dor que de tão palpáveis afligem a nossa alma. As esculturas são obras de arte atemporais que muitas vezes representam vidas aprisionadas no tempo que observam-nos passar sem direito a voz, vez ou razão.
[center]JU XIAOWEN
A escultura, grosso modo, é a arte de transformar matéria bruta (pedra, metal, madeira etc.) em formas espaciais com significado. Quando dizemos “formas espaciais”, queremos dizer formas em terceira dimensão, isto é, com volume, altura e profundidade.
Além disso, de acordo com a época, a civilização e a escola artística, a escultura sofre variações temáticas e formais. Isso se torna evidente quando comparamos as obras de um escultor renascentista (do século XVI), como Michelangelo, com as obras de um escultor primitivista ou cubista, como Picasso (do século XX). A Pietá de Michelangelo, por exemplo, seguramente, tem uma expressão realista típica do Renascimento, que busca transmitir a dor do tema da deposição do corpo de Cristo da cruz e a contemplação pela mãe.
Buscamos através das nossas fotos reproduzir expressões reais, seguindo a escola renascentista, de fragilidade e dor que de tão palpáveis afligem a nossa alma. As esculturas são obras de arte atemporais que muitas vezes representam vidas aprisionadas no tempo que observam-nos passar sem direito a voz, vez ou razão.
[center]JU XIAOWEN
... 雕像 ...
Elas não vivem. Imóveis e frias, enquanto todos nós morremos, estátuas continuam na mesma posição por toda a eternidade. Quantos milhares de rostos já não foram vistos por elas? Qual o verdadeiro sentimento que transmitem para quem ali passar, mas também, o que sentem? Existir sem um propósito ou sequer saber se existe. Por outro lado, momentos, pensamentos, pessoas e sentimentos também são confinados nelas. Segredos que ninguém nunca irá saber ao certo guardados a sete chaves num coração de pedra que nunca vai se abrir. Por nada.
"視人之國若視其國,視人之家若視其家,視人之身若視其身。"
“They look at the states of others as if they were their own states; they look at the families of others as if they were their own families; they look at others as if they were themselves.”
Lindsey Wixson
Olá, vou retratar a foto da Lindsey do meu ponto de vista relacionando ao tema e ao nosso subtema. Ao abordar a foto da Lindsey pela primeira vez, a impressão que eu tenho é de estar observando um uma caixa de de vidro com uma escultura de uma mulher claramente fragilizada, não se sabe exatamente porque ou como mas seu semblante é vazio e frio como se estivesse habituada a dor que ela está sentindo. Sua face encontra-se recoberta como se estivessem tentando mascarar ou silenciar a sua voz, complementado pela fina tela presente na região da sua boca. O aspecto de escultura é evidente visto que a foto apresenta tridimensionalidade e representa a escola Renascentista que tem a expressão realística de emoções como principal corrente, além da nudez da figura humana que é algo bem recorrente na arte da escultura. E representando nosso subtema de almas aprisionadas, a expressão da Lindsey também claramente representa esse aspecto de dor, um mundo de interpretações em apenas um olhar.
Olá, vou retratar a foto da Lindsey do meu ponto de vista relacionando ao tema e ao nosso subtema. Ao abordar a foto da Lindsey pela primeira vez, a impressão que eu tenho é de estar observando um uma caixa de de vidro com uma escultura de uma mulher claramente fragilizada, não se sabe exatamente porque ou como mas seu semblante é vazio e frio como se estivesse habituada a dor que ela está sentindo. Sua face encontra-se recoberta como se estivessem tentando mascarar ou silenciar a sua voz, complementado pela fina tela presente na região da sua boca. O aspecto de escultura é evidente visto que a foto apresenta tridimensionalidade e representa a escola Renascentista que tem a expressão realística de emoções como principal corrente, além da nudez da figura humana que é algo bem recorrente na arte da escultura. E representando nosso subtema de almas aprisionadas, a expressão da Lindsey também claramente representa esse aspecto de dor, um mundo de interpretações em apenas um olhar.
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